terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Integração!!

Sempre penso na forma como as áreas de uma mesma empresa interagem. Com é a integração entre áreas de uma empresa? Na maioria das organizações, essa integração nem existe! Converso com pessoas, leio, visito clientes, troco experiências com amigos e, cada vez mais, me certifico da concorrência interna entre as áreas. Muitas vezes, essa concorrência prejudica muito a produtividade e a eficiência do trabalho.

Entendo que cada área tem sua importância, senão não existiria, mas trabalhar como se fosse para uma empresa separada do restante dos departamentos, concorrendo com a empresa na totalidade não é certo nem saudável. Sempre trabalhei em atendimento, service desk, helpdesk, suporte a campo, etc. Em toda a minha vida fiz o melhor que pude para não acontecer concorrência dentro da minha própria equipe. Nem sempre consegui, mas cheguei perto. Quem conhece esse ambiente já deve ter presenciado o nível 1 reclamando que o nível 2 não trabalha; o nível 2 que falando que o nível 1 repassa chamados sem nenhuma tratativa. Ao invés de dedicar energia em resolver problemas de clientee e usuários e depois sugerir melhoria para a equipe, esse esforço é utilizado para achar culpados.

Outro caso onde a integração poderia ser melhor utilizada é dando visibilidade para áreas importantes e que nem sempre são bem vistas dentro das organizações. A área de qualidade é esse caso. Ela só está tendo a importância que merece agora, nesses últimos tempos. Essa área sempre foi considerada uma “apontadora de erros”. Ouvi muito isso de analistas e de pessoas que trabalham com atendimento, service desk e áreas afins. Por ter essa visibilidade, as outras áreas já se colocam em posição de defesa sempre que a Qualidade entra em cena. Pelo meu ponto de vista, temos em enxergar a Qualidade como um agrupamento de várias funções essenciais à melhoria contínua dos serviços prestados. Essas funções devem estar alinhadas com a estratégia da empresa e direcionar as melhorias para que todos trabalhem em um mesmo sentido. Tem que ser eficiente e eficaz. Não adianta entregar todos os números dentro do SLA, mas gastar muito mais do que a empresa está programada para o orçamento do ano. O contrário é verdadeiro. Não podemos ter um serviço medíocre, sendo que o cliente nos paga para entregar o “top” do service desk. Vejo o trabalho entregue pelos analistas de qualidade como sendo vital para os coordenadores e gestores de service desk e para toda a TI. Esses analistas precisam estar preparados para conhecer o negócio do cliente, mostrar os números, mas também sugerir melhorias de acordo com as análises feitas, pois um analista não pode ser um mero extrator de números. Esses dados devem ser utilizados para fazermos o PDCA (Plan, Do, Check, Act). Para isso, não se contrata um especialista em service desk, mas sim um estatístico ou um matemático. Acredito todas as áreas devem ter consciência e estar sensibilizadas para a expertise da Qualidade. Não só dentro da área de TI, mas em Compras, Logística, Vendas, etc.

Não entendo uma empresa onde os departamentos disputam espaço entre si. O trabalho deve ser pragmático, voltado para o crescimento e desenvolvimento da empresa e também das pessoas. Para isso existir, deve haver integração, trabalho conjunto e coeso entre todos.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Emails que recebi sobre os artigos... os que gostei :)

Show Nanavesi!

Adorei o texto... o pessoal da Você SA deviam dar uma lida, pois a tal Geralção Y parece ser a única inspiração deles para escrever matérias e mais matérias de elogios, elogios e elogios... sem análise crítica, ponderando o que é bom e o que precisa ser aperfeiçoado!

A definição objetiva, em poucas linhas, sobre KW também foi sucinta!

Bjooo... geraldo!

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UHU !!!

Rumo ao primeiro livro. E vou querer uma dedicatória manuscrita !

Se você pensa que é exagero, pense bem no assunto, OK ? ;)

Beijão,

Mauricio Bomtempo

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Novas publicações do novo artigo!!!

Revista Making Of – Conhecimento X Pessoas – 23.09

http://www.revistamakingof.com.br/17,27154-conhecimento-x-pessoas.htm

Cliente S/A - Callcenter - Conhecimento x pessoas – 22.09

http://www.callcenter.inf.br/artigos/?pag=matintegra&matID=40386

Portal Callcenter - Conhecimento X Pessoas – 22.09

http://www.portalcallcenter.com.br/seu-espaco/carreira/conhecimento-x-pessoas

Diário da Fronteira – Conhecimento X Pessoas – 23.09 – 1° Pág ao lado esquerdo

http://www.newsflip.com.br/pub/diariodafronteira/

ClicNews - Conhecimento x Pessoas – 21.09

http://www.clicnews.com.br/tecnologia/view.htm?id=115278

Linha de Código – Conhecimento x Pessoas

http://www.linhadecodigo.com.br/Noticia.aspx?id=3322

Comunique-se - Conhecimento x Pessoas – 21.09

http://www.comuniquese.com.br/conteudo/materia_prima/ver_materia_prima.asp?menu=MP&id_tipo=1&id_post=172149&caller=/home.asp

Difundir - Conhecimento x Pessoas – 21.09

http://www.difundir.com.br/site/c_mostra_release.php?emp=1807&num_release=27701&ori=H

Jornow - Conhecimento x Pessoas – 21.09

http://www.jornow.com.br/jornow/noticia.php?idempresa=1807&num_release=27701&ori=C

Pingado - Conhecimento x Pessoas – 21.09

http://pingado.terra.com.br/noticias/40784/tecn-da-informacao/conhecimento-x-pessoas.html

Portal Terra/ Vounessa - Conhecimento x Pessoas – 21.09

http://vounessa.terra.com.br/noticias/40784/tecn-da-informacao/conhecimento-x-pessoas.html

Blog IMAGE Comunicação - Conhecimento x Pessoas – 21.09

http://assessoriaimage.blogspot.com/2010/09/conhecimento-x-pessoas.html

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Você é insubstituível?

Meu amigo Miller me mandou um texto, antes do post anterior, mas que tem tudo a ver com ele e com o que o Mauricio escreveu. Lá vai!

Você é Insubstituível?
Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores. Agita as mãos, mostra os gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça: "ninguém é insubstituível".
A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio.:
Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada. De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:
- Alguma pergunta?
- Tenho sim. E Beethoven?,
- Como? - o encara o gestor confuso.
- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?
Silêncio.
Ouvi essa estória esses dias contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso. Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar.
Quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico (até hoje o Flamengo está órfão de um Zico).
Todos esses talentos marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, são sim insubstituíveis.?
Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar seus 'gaps'. Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo, se Picasso era instável, Caymmi preguiçoso, Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico... O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.
Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.
Se seu gerente/coordenador, ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos.
Nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões 'foi pra outras moradas'; ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos: Ninguém... pois nosso Zaca é insubstituível"
Portanto nunca esqueça: Você é um talento único... E com toda certeza ninguém te substituirá!

"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso. O que eu faço é uma gota no meio de um oceano, mas sem ela o oceano será menor."
Autor: Desconhecido ou ignorado

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

CONHECIMENTO X PESSOAS

Tenho pensado e conversado com várias pessoas sobre nossos analistas de suporte. Falo em analista porque é o mundo em que eu vivo, mas pode-se também estender para alunos ou novos profissionais de outras áreas, pois a situação é a mesma: dificuldades em cumprir tarefas e procedimentos.

Tenho por referência os tempos em que fazia atendimento, quando eu era analista. Nos anos 90, não tínhamos recurso algum, quase não existiam procedimentos e conseguíamos atender os usuários, resolver seus problemas, registrar o chamado etc. Agora, atender e preencher chamado virou um desafio. Temos um recurso precioso que é o acesso remoto, que antes não havia, e precisávamos “adivinhar” o que os usuários estavam dizendo. Então, por que há tanta dificuldade agora? Será que a escola não prepara corretamente os jovens para procurarem informações?

Tudo é muito fácil de conseguir, basta um clique na internet para receber a informação que precisa na tela. Até que ponto isso é bom para novos profissionais? Será que essa facilidade toda não os prejudicará quando chegarem a ocupar cargos que necessitem tomar decisões, que precisem ser mais estratégicos? Será que a tão falada “Geração Y”, que é eclética e diversificada, perdeu a capacidade de foco?

Partindo desse princípio, temos necessidade de melhorar nossas bases de conhecimentos e termos procedimentos fáceis para que todos possam entendê-los e consultá-los. Além disso, como um amigo faz em sua operação, esses procedimentos precisam ser montados juntos com a equipe para que eles estejam disponíveis na melhor forma possível. Esses procedimentos têm que estar em uma linguagem fácil e organizada de forma que não haja muito trabalho para procurá-los e interpretá-los.

Nesse ambiente, a Gestão de Conhecimentos está ganhando cada vez mais espaço. É um assunto que tem suscitado cada vez mais atenção nas últimas décadas, tendo originado inúmeros trabalhos de investigação e investimentos cada vez mais significativos por parte das organizações que reconhecem a sua crescente importância, independente da área de atuação.

E o que é essa base de conhecimentos, chamada também de KM (Knowledge Base)? KM é a modelagem de processos corporativos a partir do conhecimento gerado pela própria equipe ou por uma equipe especializada em levantamento de informações e estruturação dos processos. Dessa forma, para a maioria das empresas, KM é um sistema de gerenciamento de conhecimento corporativo.

O desafio é, pelo meu ponto de vista, ter uma gestão de conhecimentos eficiente, atendendo nossa geração e as necessidades do negócio e, ao mesmo tempo, desenvolver nossos profissionais para continuarem sendo criativos, flexíveis e capazes de um raciocínio estratégico e eficiente.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Expo HDI 2010

Minha experiência no evento desse ano foi ótima! Eu nunca tinha participado, muito menos como palestrante. Mesmo não sendo a "oradora" principal, eu estava lá, respondendo perguntas, dando atenção ao povo, etc. É muito bom quando você termina e as pessoas vem conversar, falar que gostaram, receber elogios. Tive a presença de amigos muito antigos, um até que virou meu cliente, meus chefes, outros palestrantes, participantes de outros países... foi muito bom! Ana, Obrigada pelo convite!

Outro lado de tudo isso é poder ouvir outros gestores, muito bons e experientes, com os mesmos problemas que eu enfrento, as vezes, até sem as soluções que eu tanto busco. É bom também ter alguns insights e poder aplicar novas idéias no dia a dia, coisas até simples, mas que não havia passado pela minha cabeça antes...

Nunca pensei que eu fosse gostar de participar de uma palestra de um capitão do BOPE... minha nossa! o que é aquilo? Pena que não posso usar toda a filosofia dele no service desk ... (rs).

O Nino Albano... que atenção ele dispensa a todos!! Coisa de louco... e por falar em louco, poder ver o Roberto Cohen falar ao vivo e ainda tê-lo na minha palestra não tem descrição!

Bom, tenho mil coisas para falar, mas farei isso aos poucos e, quem sabe, em um novo artigo em breve!!!!

Resumindo: AMEI!!!

Post do Super El Cohen!!!!


Tem muita coisa, mas o que mais me interessou (rs) ...

2) A segunda, a das queridas Ana Lúcia Martins e Paula Cavanesi. Da grande experiência que as gurias têm com ITIL e o enorme volume de incidentes trabalhando para a SondaProcWork, desmistificaram várias ideias e mitos das versões ITIL V2 e V3. Ou seja, na coragem, elas ousaram contestar o que funciona ou não, quebrando paradigmas na turma de suporte técnico que segue a cartilha das “melhores práticas”.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

O quebra cabeça das gestão de pessoas no Service Desk

O Quebra Cabeça da Gestão de Pessoas no Service Desk


Alguns dos pontos que mais geram desafios aos gestores de Service Desk são assuntos como, liderança, turn over, gestão do conhecimento, treinamento e desenvolvimento, incentivos e conhecimento do negócio do cliente.

E como montar esse quebra cabeça? A resposta será, ter uma visão de longo prazo.
Entretanto, o que muitos ainda não tomaram conhecimento é que a noção de tempo e prazo para TI é algo totalmente diferente. Enquanto em outros segmentos ou até no próprio negócio do cliente, a visão seja para algo avaliado para anos, a TI deve sempre ter suas metas focadas em meses devido à velocidade das mudanças. Para o Service Desk não é diferente. Longo prazo para as centrais de serviços é medido pelo maior prazo possível de retenção de talentos e entrega de serviços no nível desejado. Uma vez essas premissas ameaçadas, um novo ciclo se inicia.
Para isso, é muito importante que nos atentemos à principal ferramenta de mercado para este setor apresenta, as pessoas.
Como a primeira parte desse quebra cabeça, devemos entender o perfil do líder atual para uma central de serviços.
Com certeza, deve ser alguém que goste de “gente”. Se ele gostar de gente, tem grandes chances de se tornar um grande líder, mas nunca será um líder se não gostar de gente.
Esse líder deve ser um especialista. Sim, um especialista em aprender novas coisas e de ensiná-las ,em se renovar, em entender o cliente, em entender seu colega ou subordinado, em ouvir, em ter poder de síntese, em conhecer o negócio do cliente e sua cultura, em motivar, em ter visão holística. Seu conhecimento deve acompanhar as evoluções do mercado e estar em constante movimento, formação, sempre “antenado”. Um líder deve ser alguém com visão estratégica alinhada, com bom humor e principalmente alguém que consiga se expressar e ter uma visão ampla do que acontece em seu ambiente, estando sempre a frente das ocorrências.
Outro ponto importante para um líder é que ele precisa ter paixão pelo que faz e gostar de ver sua equipe evoluir. O Líder é aquele que deve saber que para isso, nem sempre agradará as pessoas, mas fará por elas o que necessitam que seja feito para atingirem juntos os resultados.
Outra peça importante deste quebra-cabeça é a gestão do conhecimento e sabem por que?
Segundo São Beda, existem três caminhos para o fracasso:
1. Não ensinar o que sabe (Generosidade mental)
2. Não praticar o que se ensina (coerência ètica)
3. Não perguntar o que se ignora (Humildade intelectual)
Assim sendo, muito importante a conscientização do profissional em fazer com que aquilo que ele descobriu hoje, seja do conhecimento de todos em muito pouco tempo ( ensinar o que se sabe) e aquilo que não sabe ele busca ( Perguntar o que não sabe), além de viver de acordo com o que ensina.
Como em toda montagem de quebra cabeça, imprescindível termos boa memória para lembrarmos das peças que já tivemos contato e não utilizamos, mas que a qualquer momento nos será muito útil. Desta forma será com os profissionais de nossa central de suporte. Cada um tem seu valor e deve ser utilizado no momento e local corretos. Devemos envolvê-los cada vez mais em posições de decisão, de apoio, afinal, são eles que têm contato com nosso cliente e isso é de grande relevância, pois garantirá o ciclo virtuoso de ensino e repasse do conhecimento.
Saber utilizar a peça certa no momento certo, pode ampliar sua visão estratégica e também do seu profissional. Esse posicionamento inspira a auto-motivação, pois como sabem, não motivamos ninguém, somente podemos fazer com que cada um encontre sua própria motivação para atuar da melhor forma e atingir, tanto os resultados do centro de suporte, quanto seus próprios resultados na vida. Desta feita, o plano de incentivo de sua central, deve passar pela visão, missão e principalmente pelo que todos os talentos estão sempre atentos, os valores de seus líderes. O Plano de Incentivo deve estar claro e apontando o que busca de cada profissional e principalmente, como nós poderemos ajudá-los neste caminho. Normalmente esta é a peça mais complicada do quebra-cabeça, e sabem por quê? . Infelizmente os profissionais dos novos tempos, da famosa geração “Y” são muito impacientes. Lembra quando falamos de longo prazo? Pois é, se no longo prazo de um ano, você não alterou a rotina de seu profissional, ele certamente estará desmotivado. É necessário dar-lhes desafios constantes, metas tangíveis, mas com caminhos desconhecidos que tragam alvos claros e obviamente com prazos.
Para que tudo isso seja factível, temos outra peça fundamental, que é a capacitação do profissional.
Mesmo tratando-se de um tema que teoricamente não precisaríamos estar ressaltando, pois sem este não há como atender nosso cliente, muitos ainda não conseguiram visualizar a complexidade do atendimento da equipe de suporte e a necessidade de capacitação constante de sua equipe. O Service Desk é a única equipe que tem uma visão completa do ambiente e precisa estar pronta para todas as demandas apresentadas.
E qual profissional atua sem capacitação?
Tentei, mas não encontrei nenhum exemplo de alguém que consiga desempenhar suas atividades sem capacitação constante.
Quanto tempo de treinamento é necessário para sua equipe?
Voltamos a falar de noção de tempo em TI. Como nossa noção de tempo é diferente, acredito que o melhor é termos um ciclo de treinamento permanente, envolvendo-os ativamente neste ciclo da gestão do conhecimento. Seu envolvimento deve ser real na consolidação da Base de conhecimento, pois não basta somente conhecer a informação, mas saber onde ela está e se a obtém, divulgando-a.
Para um profissional que atua em média 180 horas por mês, a capacitação deve ser constante, divididas em treinamentos técnicos e comportamentais. Um estudo norte americano aponta que a informação dobrará a cada 73 dias a partir de 2020. Outros estudos apontam uma velocidade ainda maior, por isso é importante “esvaziar o copo” do profissional, dando-lhe subsídios para que seu conhecimento esteja sempre atualizado e renovado.
Assim sendo meus amigos, assim como acontece com os amantes de quebra-cabeça, ao finalizar esta montagem, esteja pronto para desmontá-lo e aumentar a velocidade da reconstrução, assim como, partir para outro com muito mais peças. Nos caminhos que estamos seguindo, nossas centrais ganharão peças e mais peças, assim como os frameworks de TI ganharão outras áreas de negócio, lembrando que para o sucesso destas, as peças principais sempre são as pessoas.

Adilson C. Robes

quarta-feira, 17 de março de 2010

HDI Brasil

Participarei de uma palestra no HDI! Vejam a programação:

http://www.hdibrasil.com.br/2010/index.php?option=com_content&view=article&id=413&Itemid=578

domingo, 7 de março de 2010

Teoria e prática no Service Desk

Teoria e prática no service desk

A teoria, em todos os segmentos, é fantástica, não? Organizamos idéias, padronizamos processos e definimos metodologias. Mas e a prática? Onde fica nisso tudo? Será que em uma implantação de uma nova operação relacionada ao atendimento ao cliente, toda essa teoria agrega algo? Como fazer para unir teoria e prática e termos uma sinergia entre os processos?

Os processos, quando mantidos atualizados, asseguram a competitividade no mercado, trazem mais agilidade, reduzem custos e nos remetem à melhoria da qualidade. Mantendo a certificação ISO sempre renovada, além de proporcionar mais visibilidade à empresa, possibilita a conquista de novos clientes e a garantia de que os serviços estão sendo prestados com eficácia e custo competitivo.

No universo do service desk, de acordo com a ITIL (Information Technology Infrastructure Library), sabemos que todos os contatos são feitos exclusivamente pelo Nível 1. Mas e quando ocorre a falta de informação no chamado ou mesmo na necessidade de testes? O Nível 2 irá retornar os chamados para a central ou falar com o usuário? Por onde caminhamos, pela teoria ou pela praticidade? Pelo mundo perfeito da teoria ou pelo mundo prático, onde precisamos otimizar custos e tempo? Essas respostas irão surgir conforme o dia a dia, as necessidades e políticas da empresa. Independente de qual for a solução, o equilíbrio deverá estar presente para que o caminho seja eficiente.

Temos as regras das normas ISO que determina os requisitos para um trabalho com eficiência. Seguindo essa prática alcançaremos qualidade com mais facilidade, mas mesmo assim, precisamos de certa adaptação, como nomenclatura, por exemplo. ISO 9000 são normas genéricas para vários segmentos de negócio e devem ser bem estudadas antes de aplicadas. Já a ISO 20000, mais focada para o Service Desk, vem com poucas adaptações, pois foi feita para serviços de atendimento e nos orienta sobre o que deve ser feito, sendo a ITIL um guia de como fazer.

Teorias são boas práticas e não regras precisas e irrefutáveis. Não servem para ser praticadas "ao pé da letra", mas sim para mostrar um caminho a ser seguido. Essas boas práticas, tanto ITIL como COBIT, devem ser adaptadas para cada empresa, com suas particularidades. Isso evitará a dificuldade em entender o que é teoria e algum preconceito que possa surgir.

Em termos práticos, do dia a dia, precisamos conhecer muito bem a teoria, conhecer o negócio em que estamos e, com esses conhecimentos, desenvolver habilidades necessárias à transformação desses fundamentos em ações. Ser extremamente teórico em um ambiente em que se requer dinamismo será um bom caminho para chegar ao fracasso.


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Certificada ISO 20K

Pronto! Agora tenho mais um certificado: ISO 20000.

Para quem vai fazer a prova, ela é simples, porém capciosa... as alternativas me pareceram muito similares.

Fiz um curso pela net, peguei alguns materiais que amigos me forneceram, fiz simulados... durante as aulas online, acompanhei a norma para poder aprender mesmo e conhecê-la. Não queria apenas tirar o certificado.

Passei! E é isso que tá valendo!

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

ISO 20K - De novo...

Para quem curte Service Desk, vale a pena entender um pouco mais sobre ISO 2000. Da uma boa assentada na ITIL e ajuda muito a ter qualidade nos serviços.


terça-feira, 5 de janeiro de 2010

ISO 20K

Tô eu falando da ISO novamente!

Terminei um treinamento on line. Gostei muito! Para quem já conhece ITIL v2, vale muito a pena. Penso que vai ajudar bastante nos trabalhos!


sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Frase para iniciar o ano!

"O que é monitorado pode ser medido, e o que é medido pode ser gerenciado!"